Caron, que teve o registro de médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), é apontado como responsável pela morte de cinco mulheres em cirurgias no Distrito Federal e em Goiás, onde atuava como cirurgião plástico mesmo sem ter especialização na área. Já foi condenado por outros três casos, além da morte de Flávia Rosa. Tem também uma condenação e 29 acusações de lesão corporal, além de estelionato.
Segundo a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Goiás, o júri foi convencido pela promotoria de que a morte de Flávia foi praticada por motivo torpe. "Há que ser salientado que o réu tinha plena consciência e convicção da sua falta de expertise", anotou o juiz Lourival Machado da Costa em sua sentença. "Tinha plena convicção que o resultado negativo poderia advir da sua falta de perícia para tanto", disse o magistrado. A defesa de Caron, porém, recorreu da condenação logo após a leitura da sentença e o ex-médico poderá aguardar em liberdade o julgamento do recurso.
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