No Hospital Otávio Mangabeira metade dos
leitos da UTI estão sem uso por falta de medicações e profissionais
A Associação Baiana de Medicina (ABM), o Sindicato dos
Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) e o Conselho Regional de
Medicina (CRM) denunciaram, em entrevista coletiva, ontem, diversos problemas
na Saúde do estado. Segundo as entidades, no Hospital Otávio Mangabeira metade
dos leitos da UTI estão sem uso por falta de medicações e profissionais.
Já no Hospital Ernesto Simões, segundo eles, a pediatria está sem funcionar e obras de reforma estão paradas há dez meses. Também reclamaram que há um déficit de 117 leitos nas maternidades de Salvador e apontaram uma redução de 11,59% do investimento em Saúde em cinco anos.
Já no Hospital Ernesto Simões, segundo eles, a pediatria está sem funcionar e obras de reforma estão paradas há dez meses. Também reclamaram que há um déficit de 117 leitos nas maternidades de Salvador e apontaram uma redução de 11,59% do investimento em Saúde em cinco anos.
O chefe de gabinete da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Paulo Barbosa, negou a redução nos investimentos. “Em sete anos de governo tivemos cerca de 108% de crescimento”, afirmou. Ele destacou ainda que o governo Wagner foi o primeiro a realizar um concurso públicoem 20 anos e destacou que a Bahia é um dos poucos estados com plano de carreira na área de Saúde.
Sobre as obras no Ernesto Simões, explicou que a empresa responsável abandonou o projeto e que já está em andamento processo para contratação de outra empresa. Disse ainda que faltas de medicamentos são pontuais. “Podem ocorrer problemas com os fornecedores e na licitação, mas nossa postura é buscar normalizar a situação o mais rápido possível”, explicou.
Fonte: Correio da Bahia
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